Decreto propôs novas abordagens da cultura afro-brasileira e africana durante as aulas de história
Em 2003, uma lacuna presente na grade curricular das escolas brasileiras foi detectada. Os professores, assim como os livros utilizados durante as aulas, abordavam de maneira rasa a presença dos negros na formação sociocultural do Brasil. A solução veio por meio de um acréscimo na Constituição.
Assinada, à época, pelo presidente Lula, a Lei nº 10.639/03 abriu espaço para a diversidade, no intuito de reduzir a reprodução do preconceito ao longo dos anos letivos. Em suma, o decreto exigiu novas formas de abordar a influência africana. Ao invés de focar apenas na escravidão, os educadores apresentariam os afrodescendentes como personagens históricos que são e, com isso, passariam a enfatizar suas contribuições culturais. De fato, uma importante ação contra o racismo.
Com o objetivo de celebrar os 10 anos desde sua sanção, o Neinb (Núcleo de Apoio à Pesquisa em Estudos Interdisciplinares Sobre o Negro Brasileiro) da USP preparou uma série de atividades durante seminário gratuito, agendado para 18 de maio. As vagas são limitadas e quem quiser participar deve preencher um formulário online.
A programação traz mesas de debates, apresentação de projetos, ateliês com práticas pedagógicas e, ao final, orientações jurídicas sobre a lei e suas aplicações. Veja mais detalhes na grade de atividades.
SERVIÇO
O QUE:Seminário "10 anos da Lei 10.639/03: balanços e perspectivas"
QUANDO: Sáb 18/05 das 09:00 às 18:00
QUANTO:Catraca Livre
ONDE: USP - Faculdade de Direito
http://www.direito.usp.br/
Largo São Francisco, 95
Centro - Centro
Estação Anhangabaú (Metrô – Linha 3 Vermelha)
OBSERVAÇÃO: Vagas limitadas.
Fonte: Catraca Livre
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